Ação Humanitária
Acreditações
O plano de estudos do Mestrado em Ação Humanitária inclui:
1º ano
1º semestre: 4 unidades curriculares obrigatórias e 1 optativa livre
2º semestre: 4 unidades curriculares obrigatórias, sendo uma delas, Desenho da Pesquisa, orientada para o desenvolvimento da dissertação/trabalho de projeto final, e 1 optativa livre.
2º ano
Realização de uma Dissertação ou Trabalho de Projeto
1º semestre: 2 unidades curriculares optativas - 1 de cariz metodológico (Técnicas Especializadas de Pesquisa) e 1 optativa livre.
É possível realizar um estágio (optativa livre) num conjunto diversificado de organizações do setor humanitário e afins.
O plano de estudos permite personalizar o percurso de formação através das suas optativas livres que podem ser escolhidas entre as que são específicas da área humanitária (recomendadas abaixo), ou qualquer optativa da oferta do Iscte em diferentes áreas disciplinares. As optativas não são apresentadas abaixo no plano de estudos, mas estarão disponíveis aquando da inscrição no Fenix.
O Mestrado em Ação Humanitária é lecionado em português, em horário pós-laboral (turnos entre as 18h-20h e as 20h30-22h30). O período de aulas corresponde no 1º ano, a um total de 24 semanas, entre o final de Setembro e final de Maio. As pausas letivas e períodos de avaliação são definidos pelo calendário letivo anual do Iscte.
Mais informações sobre o plano de estudos aqui.
Plano de Estudos para 2024/2025
Unidades curriculares | Créditos | |
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Ciências Sociais e Ação Humanitária
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Conceitos, Fundamentos e Desafios em Ação Humanitária
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Gestão e Ação Humanitária
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Política Internacional e Geopolítica
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Desenho da Pesquisa
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Direitos Humanos e Dimensões Legais em Ação Humanitária
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Liderança e Gestão de Equipas em Ação Humanitária
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Saúde Pública em Ação Humanitária
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Dissertação em Ação Humanitária
48.0 ECTS
|
Trabalho Final | 48.0 |
Trabalho de Projeto em Ação Humanitária
48.0 ECTS
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Trabalho Final | 48.0 |
Estágio de 2º Ciclo
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Optativas > Livres | 6.0 |
Ciências Sociais e Ação Humanitária
No final desta Unidade Curricular os alunos deverão ser capazes de:
OA1: Descrever os impactos da ação humanitária nas pessoas afetadas
OA2: Descrever os impactos da ação humanitária nos voluntários
OA3: Analisar os processos sociais em Acção Humanitária
São os seguintes os Conteúdos programáticos (CP) desta UC:
CP1: Antropologia da Ação Humanitária
CP2: Antropologia na Ação Humanitária
CP3: Leituras Sociológicas em Ação Humanitária
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OPÇÃO 1: Avaliação ao longo do semestre
20% Ficha de leitura / recensão crítica
70% trabalho individual, ensaio de análise comparativa de 2 textos em torno de um tema
10% Participação
OPÇÃO 2: Avaliação por Exame
100% individual e escrito, em 1ª época, 2ª época ou época especial
Title: Fiddian-Qasmiyeh, Elena, Gil Loescher, Katy Long, and Nando Sigona (editors) (2014), The Oxford Handbook of Refugee and Forced Migration Studies, Oxford University Press.
Fassin,D., 2012, Humanitarian Reason. A Moral History of the Present. Berkeley: University of California Press
Agier, Michel, 2011, Managing the Undesirables: Refugee Camps and Humanitarian Government. Cambridge: Polity Press
Agier, Michel (2016). Borderlands: Towards an Anthropology of the Cosmopolitan Condition. Blackwell, UK.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Wolf, Eric, 2010 (1982), Europe and the People Without History. Berkeley: University of California Press.
Vale de Almeida, Miguel, 2012, Direitos humanos e cultura: Velhas e novas tensões, Análise Social, 205, xlvii (4.º), pp 2182-2999
Ophir. A., 2010, The politics of catastrophisation: emergency and exception?, in Didier Fassin and Mariella Pandolfi, eds., Contemporary States of Emergency by Didier Fassin and Mariella Pandolfi, New York: Zone Books
Mosse, David, 2005, Cultivating Development: An Ethnography of Aid Policy and Practice. London: Pluto Press.
Minn, P., 2007, Toward an Anthropology of Humanitarianism, Journal of Humanitarian Assistance, https://sites.tufts.edu/jha/archives/5
Malkki, Liisa, 1996 Speechless Emissaries: Refugees, Humanitarianism, and Dehistoricization, Cultural Anthropology 11(3): 377-404.
Feldman. I., 2012, The humanitarian condition: Palestinian refugees and the politics of living. Humanity 3:155?72
Fassin, Didier e Richard Rechtman, 2009, The Empire of Trauma: An Inquiry into the Condition of Victimhood.
De Waal, A., 2002, Anthropology and the Aid Encounter, MacClancy, J., ed., Exotic no more: anthropology on the frontlines, Chicago: Chicago University Press, pp. 251-269
Barnett, M., 2005, Humanitarianism Transformed. Perspectives on Politics, 3(4): 723-740
Azoulay, Ariella, 2002, The Food Chain (video, 14min), available on: Ariella's Cargo
Authors:
Reference: null
Year:
Conceitos, Fundamentos e Desafios em Ação Humanitária
No final da UC o estudante deverá ser capaz de:
Conhecimentos:
OA1 Descrever os conceitos chave e os princípios básicos da ação humanitária (AH).
OA2 Analisar a evolução histórica, quadro institucional e político, atores principais, políticas e estratégias em AH.
OA3 Distinguir os vários tipos de situação humanitária e as principais formas de resposta humanitária, bem como os desafios e implicações inerentes às várias opções.
Atitudes:
OA4 Apreciar de forma crítica o estado da arte da ação humanitária e as áreas com ela estreitamente relacionadas como a ajuda ao desenvolvimento e a construção da paz.
Competências:
OA5 Identificar e fundamentar os argumentos-chave dos debates que estruturam a ação humanitária.
OA6 Aplicar os conhecimentos teóricos à prática, designadamente através de estudos de caso.
CP1 Introdução aos conceitos-chave em Ação Humanitária: definições, princípios, normas e dilemas éticos
CP2 História da Assistência Humanitária
CP3 Evolução da Intervenção Humanitária
CP4 Duplo e Triplo nexo: as relações entre AH, Construção da Paz e Desenvolvimento
CP5 Futuro da Ação Humanitária
OPÇÃO 1: Avaliação ao longo do semestre
30%: Presença, assiduidade, intervenções orais em aula e compromisso demonstrado com a aprendizagem (15%), exercícios propostos em aula (5%) (apresentação de um conceito estudado, recorrendo a uma ferramenta digital, participação numa simulação de uma reunião de cluster) e dos exercícios propostos em grupo (10%) (preparação e apresentação de estudos de caso).
70%: Trabalho individual
OPÇÃO 2: Exame
Trabalho individual (100%)
Title: Allen, T., MacDonald, A., & Radice, H. (Eds.). (2018). Humanitarianism: A dictionary of concepts. Routledge.
Barnett, M. N. (2021). The Humanitarian Club. In Global Governance in a World of Change, 155, Cambridge UP. https://www.cambridge.org/core/books/global-governance-in-a-world-of-change/C0DC56A9BFB9580143D001A373113501
De Haas, H. (2024). Como funciona realmente a migração: Um guia factual sobre a questão que mais divide a política. Lisboa: Temas e Debates.
Hanatani, A., Gómez, O. A., & Kawaguchi, C. (Eds.). (2018). Crisis Management Beyond the Humanitarian-Development Nexus. Routledge.
Heintze, H. J., & Thielbörger, P. (2018). International Humanitarian Action. NOHA Textbook: Springer International Publishing.
Mac Ginty, R., & Peterson, J. H. (2015). The Routledge companion to humanitarian action. Routledge.
Maxwell, D., & Gelsdorf, K. H. (2019). Understanding the humanitarian world. Routledge.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Barnett, M. (2011). Empire of Humanity: A History of Humanitarianism. Ithaca, NY: Cornell University Press.
Broussard, G., Rubenstein, L. S., Robinson, C., Maziak, W., Gilbert, S. Z., & DeCamp, M. (2019). Challenges to ethical obligations and humanitarian principles in conflict settings: a systematic review. Journal of International Humanitarian Action, 4(1), 15. available at https://link.springer.com/article/10.1186/s41018-019-0063-x
Chimni, B. S. (2018). Global compact on refugees: one step forward, two steps back. International Journal of Refugee Law, 30(4), 630-634.
Crisp, J. (2021). The Syrian Emergency: A Catalyst for Change in the International Refugee Regime, Journal of Refugee Studies, 34 (2):1441–1453, https://doi.org/10.1093/jrs/feab009
Crossley, N. (2020). Consistency, Protection, Responsibility: revisiting the debate on selective humanitarianism. Global Governance: A Review of Multilateralism and International Organizations, 26(3), 473-499.
Gordon, S., & Donini, A. (2015). Romancing principles and human rights: are humanitarian principles salvageable. Int'l Rev. Red Cross, 97, 77. available at http://eprints.lse.ac.uk/65505/1/Gordon_Romancing%20principles_2016.pdf
Khan, T.; Dickson, K., Sondarjee, M. (eds) (2023). White Saviourism in International Development. Theories, Practices and Lives Experiences. Daraja Press.
Lie, J.H.S. (2020). The humanitarian-development nexus: humanitarian principles, practice, and pragmatics. Int J Humanitarian Action 5, 18 https://doi.org/10.1186/s41018-020-00086-0
Quinton-Brown P. (2020). The South, the West, and the meanings of humanitarian intervention in history. Review of International Studies, 46(4):514-533. doi:10.1017/S0260210520000236
Weiss, T. G. (2014). A Cultura Humanitária Contestada em Zonas de Guerra. Contexto Internacional, 36, 305-348. https://www.scielo.br/j/cint/a/pPR4fZCmtLxtxHkMX7xvT3M/?lang=pt&format=html&stop=previous
Khan, T.; Dickson, K., Sondarjee, M. (eds) (2023). White Saviourism in International Development. Theories, Practices and Lives Experiences. Daraja Press.
Lie, J.H.S. (2020). The humanitarian-development nexus: humanitarian principles, practice, and pragmatics. Int J Humanitarian Action 5, 18 https://doi.org/10.1186/s41018-020-00086-0
Quinton-Brown P. (2020). The South, the West, and the meanings of humanitarian intervention in history. Review of International Studies, 46(4):514-533. doi:10.1017/S0260210520000236
Weiss, T. G. (2014). A Cultura Humanitária Contestada em Zonas de Guerra. Contexto Internacional, 36, 305-348. https://www.scielo.br/j/cint/a/pPR4fZCmtLxtxHkMX7xvT3M/?lang=pt&format=html&stop=previous.
Authors:
Reference: null
Year:
Gestão e Ação Humanitária
No final desta Unidade Curricular os alunos deverão ser capazes de:
OA1: Identificar e saber aplicar os principais paradigmas de gestão a usar em contexto de acção humanitária;
OA2: Definir a melhor solução para gerir processos e relações entre organizações em contexto de ação humanitária;
OA3: Identificar os principais desafios de gestão em contexto de ação humanitária.
CP1. Gestão de redes em ação humanitária
CP2. Introdução à gestão em contextos diferenciados
CP3. Gestão estratégica em ação humanitária
CP4. Introdução à gestão de Recursos humanos em contexto humanitário
CP5. Design de projetos em contexto humanitário
OPÇÃO 1: Avaliação ao longo do semestre
50% trabalho de grupo final
50% teste escrito
A aprovação à unidade curricular na modalidade de avaliação ao longo do semestre requer uma classificação mínima de 8 valores (em 20) em cada uma das componentes de avaliação.
Para se manterem em avaliação ao longo do semestre, os estudantes deverão estar presentes a pelo menos 80% das aulas.
OPÇÃO 2: Exame
100% teste escrito final
A aprovação à disciplina, em qualquer das opções, requer uma nota final de no mínimo 10 valores (em 20).
Title: - Villa, S., Urrea, G., Castañeda, J.A. & Larsen, E.R. (2019). Decision?making in Humanitarian Operations: Strategy, Behavior and Dynamics. Palgrave-Macmillan
- Heintz, H-J, Thielberger, P. (2018). International Humanitarian Action. Springer
Authors:
Reference: null
Year:
Title: - Vojvodic, K., Dujak, D. & Plazibat, I. (2015). Humanitarian Supply Chain Management: a theoretical review. International OFEL Conference on Governance, Management and Entrepreneurship, Zagreb, 740-753.
- Kovacs, G. & Spens, K. (2007). Humanitarian logistics in disaster relief operations. International Journal of Physical Distribution and Logistics Management, Vol 37, N. 2,pp. 99-114.
- Ramalingam, B., Mitchell, J., Borton, J. & Smart, K. (2009). Counting what counts: performance and effectiveness in the humanitarian sector. ALNAP Review of Humanitarian Action.
- OECD (2009). Better Aid Managing Aid Practices of DAC Member Countries: practices of DAC Member Countries, OECD Publishing
- MacGinty, R. & Peterson, J. H. (2015). The Routledge companion to humanitarian action. Routledge.
- James, E. (2008). Managing humanitarian relief: an operational guide for NGO?s. Intermediate Technology Publications Ltd.
- Humanitarian Action Partnershing (2010). HAP Standard in Accountability and Quality Management
- Clarke, P. (2013). Who is in Charge here? A literature review on approaches in humanitarian organizations. ALNAP/ODI.
- Abu-Sada, C. (2012). Dilemas, Challenges, and Ethics of Humanitarian Action. McGill Queen?s Press
- OCHA (ND). OCHA on message: humanitarian principles. OCHA.
Authors:
Reference: null
Year:
Política Internacional e Geopolítica
No final desta UC os estudantes deverão ser capazes de:
OA1: Apresentar principais escolas e conceitos de Geopolítica e Relações Internacionais
OA2: Analisar aspectos relevantes da política internacional
OA3: Analisar os principais impactos das políticas internacionais na segurança das populações e em emergências complexas
CP1. Introdução Teórica e Conceptual
1.1. Relações Internacionais: principais conceitos e escolas
1.2. Geopolítica: principais conceitos e escolas
CP2. Grandes temas das geopolítica e relações internacionais contemporânea
2.1. Geopolítica da Descolonização, a criação da ONU e a gestão de crises de segurança
2.2. Pan-Africanismo e pós-colonialismo
2.3. Uma nova geopolítica de potências e tecnologias emergentes?
2.4. História e geopolíticas das intervenções humanitárias
2.5 Etnicidade e conflitos étnicos
2.6 Democracia e partilha de poder
2.7. Terrorismos
2.8. Alterações climáticas e movimentos de populações
OPÇÃO 1: Avaliação ao longo do semestre
50% primeiro ensaio escrito individual de tema pre definido
50% segundo ensaio escrito individual de tema pre definido
OPÇÃO 2: Avaliação por exame
100% teste escrito final
Title: Abernethy,David,2000,The Dynamics of Global Dominance,European Overseas Empires 1415-1980,New Haven:Yale University Press
Art,Robert & Robert Jervis,2014,International Politics:Enduring Concepts and Contemporary Issues,London:Pearson
Baylis,John,Steve Smith & Patricia Owens,2011,The Globalization of World Politics,Oxford:Oxford University Press
Frieden, Jeffry A., Lake, David A. & Schultz, Kenneth A.,2015, World politics: Interests, interactions, institutions, New York: WW Norton
Lentner,Howard,2004,Power and Politics in Globalization:The Indispensable State,London:Taylor&Francis
Mingst,Karen & Jack L Snyder (eds),2008,Essential Readings in World Politics,New York:W.W. Norton & Company
Reus-Smith, Christian & Snidal, Duncan, 2010, The Oxford handbook of international relations, Oxford: Oxford University Press
Sil,Rudra e ?Peter J.Katzenstein,2010,Beyond Paradigms:Analytic Eclecticism in the Study of World Politics,New York:Palgrave Macmillan
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Mamadouh, V. (2006). Geopolitics, International Relations and Political Geography: The politics of Geopolitical Discourse. Geopolitics, 11 (3), pp. 349-366.
Authors:
Reference: null
Year:
Desenho da Pesquisa
No final da UC os estudantes deverão estar aptos a:
1) reconhecer e utilizar diferentes tipos e estratégias metodológicas, dominando os seus requisitos teóricos, metodológicos e técnicos, para que possam vir a fazer escolhas adequadas;
2) identificar os principais problemas do desenho da pesquisa e/ou intervenção, desde a definição do problema, à conceptualização, operacionalização, observação e redacção do projeto;
3) elaborar um projeto de pesquisa e/ou intervenção.
1. A pesquisa como produtora de conhecimento para conhecer e/ou para intervir.
1.1. A pesquisa empírica como sendo teoricamente orientada.
1.2. A pesquisa como 'problem solving': diagnósticos, avaliações, intervenções.
1.3. A ética nos diferentes tipos de pesquisa.
2. Como desenhar um projeto de pesquisa e/ou intervenção.
2.1. Formulação do problema e definição de objetivos.
2.2. Conceptualização.
2.3. Operacionalização e observação.
2.4. Redação do projeto.
3. Estratégias metodológicas.
3.1. Adequação das estratégias metodológicas aos objetivos da pesquisa.
3.2. Pesquisa extensiva: grandes inquéritos, bases de dados estatísticos, etc.
3.3. Pesquisa intensiva: estudos de caso, pesquisa de terreno, observação participante, abordagem etnográfica, etc.
3.4. A investigação ação e a intervenção social.
3.5. Pesquisa comparativa: objetivos e problemas da comparação.
3.6. Os 'métodos combinados'.
O processo de ensino-aprendizagem articula sessões teórico-práticas de transmissão de conhecimentos, sessões seminariais de apresentação e discussão de projetos (às quais é dada prevalência), sessões tutoriais e trabalho autónomo dos estudantes.
|
Avaliação periódica, contemplando as seguintes componentes:
a) Participação nas aulas e apresentação do projeto de pesquisa e/ou de intervenção (35%)
b) Trabalho final escrito: projeto de pesquisa e/ou de intervenção (65%).
Avaliação final, constituída por um trabalho final escrito: projeto de pesquisa e/ou de intervenção, complementado com uma discussão oral, caso o/a docente considere necessário (100%).
A avaliação desta UC não contempla a realização de exame escrito final.
Title: Silva, A S&Pinto, J M, org 1986 Metodologia das Ciências Sociais. Porto:Afrontamento.
Ragin, C 1994 Constructing social research. Thousand Oaks:Pine Forge.
Quivy, R&Champenhoud,L 2003 Manual de Investigação em Ciências Sociais.Lisboa:Gradiva.
Della Porta, D&M Keating, eds 2008 Approaches and Methodologies in the Social Sciences.Cambridge:CUP.
Creswell, JW 2003 Research design: qualitative, quantitative, and mixed methods approaches.Thousand Oaks:Sage.
Chen, H 2015 Practical program evaluation: theory-driven evaluation and the integrated evaluation perspective.Thousand Oaks:Sage.
Capucha, L 2008 Planeamento e avaliação de projectos: guião prático.Lisboa:DGIDC.
Campenhoudt, L van 2003 Introdução à análise dos fenómenos sociais.Lisboa:Gradiva.
Burgess, R 2001 A pesquisa de terreno.Oeiras:Celta.
Bryman, A 2012 Social Research Methods.Oxford:OUP.
Blaikie, N 2007 Approaches to social enquiry.Cambridge:PP.
Babbie, E 1989 The practice of social research.Belmont:CWP.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Whyte, William Foote (ed.) (1991) Participatory Action Research. London: Sage Publications.
Turner, Jonathan (2005) "A new approach for theoretically integrating micro and macro analysis", in Craig Calhoun, C. Rojek,B. Turner (Ed.) , The Sage Handbook of Sociology. London: Sage Publications.
Turner, F J. (2005). Social Work Diagnosis in Contemporary Practice. New York, Oxford: University Press.
Silverman, D (ed.) (2011) Qualitative Research. London: Sage.
Scott, J. (1990) A Matter of Record: Documentary Sources in Social Research. Cambridge: Polity Press.
Schiefer, U, et al. (2007) Método aplicado de planeamento e Avaliação. Manual de Planeamento e Avaliação de Projectos. Estoril: Editora Principia.
Ragin, C C. (1987) The Comparative Method: Moving Beyond Qualitative and Quantitative Strategies. Berkeley/Los Angeles/London: University of California Press.
Oyen, Else (1990) Comparative methodology. Theory and practice in international social research. London: Sage.
Patton, M. (2018). Facilitating evaluation: principles in practice. Sage Thousand Oaks.
Kettner, P., Moroney, R. & Martin, L. (2016). Designing and managing programs: an effectiveness-based approach. (5nd. Ed.). Thousand Oaks: Sage.
Ghiglione, R & Matalon, B (1992) O Inquérito. Teoria e Prática. Oeiras: Celta Editora.
Foddy, William (1996) Como perguntar. Teoria e Prática da construção de perguntas para entrevistas e questionários. Oeiras: Celta Editora.
European Institute of Public Administration (2004) Improving an organization through self-assessment? common assessment framework. Maastricht: European Institute of Public Administration.
Dogan, M & Pelassy, D (1990, 1984) How to Compare Nations. Strategies in Comparative Politics. New Jersey: Chatham House Publishers.
Carvalho, H (2004) Análise Multivariada de Dados Qualitativos. Lisboa: Sílabo.
Calley, N. (2011). Program development in the 21st Century: an evidence-based approach to design, implementation and evaluation. Thousand Oaks: Sage.
Brannen, J (2005) Mixed methods research: a discussion paper, Economic & Social Research Council, National Centre for Research Methods. URL: http://eprints.ncrm.ac.uk/89/1/MethodsReviewPaperNCRM-005.pdf
Brady, H E & Collier, D (2004) Rethinking Social Inquiry: Diverse Tools Shared Standards. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers.
Booth, W C, Colomb, G G e Williams, J M (2003) The Craft of Research. Chicago: The University of Chicago Press.
Bertaux, D. (2020) As narrativas de vida. LIsboa: Mundos Sociais.
Beckett, C (2010) Assessment and intervention in social work. Sage Publications: London.
Outras referências bibliográficas complementares
Lenoir, R 1988 Objeto Sociológico e Problema Social. In: Champagen, P. et al. Iniciação A Prática Sociológica. Petropólis: Vozes, pp. 59-104.
Blaikie, N 2010 Designing Social Research. The logic of Anticipation. Cambridge: Polity Press.
Becker, H S 2017 Evidence. Chicago: The University of Chicago Press.
Mestrado em Sociologia
Shaw, I, Briar-Lawson, K, Orme, J & Ruckdeschel, R 2010 The Sage Handbook of Social Work Research. Londres: Sage.
Hardwick, L et al (eds) 2017 Innovations in Social Work Research. London: Jessica Kingsley Publishers.
Bell, L 2017 Research methods for Social Workers. Londres: Palgrave.
Mestrado em Serviço Social
Toshkov, D 2016 Research Design in Political Science. London: Palgrave.
Howard, C 2017 Thinking Like a Political Scientist: A Practical Guide to Research Methods. Chicago: University of Chicago Press.
Filho, Dalson Britto Figueiredo; Paranhos, Ranulfo; Rocha, Enivaldo Carvalho da; Silva Junior, José Alexandre da; Santos, Manoel Leonardo Wanderley Duarte 2012 Levando Gary King a Sério: Desenhos de Pesquisa em Ciência Política. In Revista Eletrônica de Ciência Política 3 (1-2), pp. 86-117.
Bukve, O 2019 Designing Social Science Research. Cham: Palgrave.
Mestrado em Políticas Públicas
Treadwell, D, & Davis, A 2016 Introducing communication research: Paths of inquiry. Thousand Oaks: SAGE Publications, 3ª ed.
Silverman, D. (2017) Doing Qualitative Research. Londres: Sage. https://us.sagepub.com/en-us/nam/doing-qualitative-research/book251108
Quan-Haase, A., & Sloan, L. (eds.). 2022 The SAGE handbook of social media research methods. Sage.
Kubitschko, S., & Kaun, A. (eds). 2016 Innovative methods in media and communication research. Cham: Palgrave Macmillan.
Hine, C. (2017). Digital Ethnography. In The Wiley-Blackwell Encyclopedia of Social Theory, B.S. Turner (Ed.). https://doi.org/10.1002/9781118430873.est0628
Berger, A. A. 2018 Media and communication research methods: An introduction to qualitative and quantitative approaches. Thousand Oaks: SAGE Publications.
Mestrado em Gestão dos Novos Media
Klotz, A & Prakash, D (eds) 2008 Qualitative methods in International Relations: A pluralist guide. New York: Palgrave (v. plataforma moodle).
Sprinz, D F & Wolinsky, Y (eds.) 2004 Cases, numbers and models: International Relations research methods. Ann Arbor: Michigan University Press. (Em linha: https://pdfs.semanticscholar.org/89c3/34b5c514acb817b8862dcdf675bd7d4863de.pdf
https://uk.sagepub.com/sites/default/files/upm-binaries/71316_Lamont_Research_Methods_in_International_Relations_Chapter_1.pdf).
Lamont, C 2015 Research methods in International Relations. Thousand Oaks: Sage Publications (capitulo 1 on-line em:
Mestrado em Estudos Internacionais
Stein, T. S., Bathurst, J. R., & Lasher, R. 2022 Performing arts management: A handbook of professional practices. Simon and Schuster.
Quan-Haase, A., & Sloan, L. (Eds.). 2022 The SAGE handbook of social media research methods. Sage.
Osterwalder, A., & Pigneur, Y. 2010 Business model generation: a handbook for visionaries, game changers, and challengers (Vol. 1). John Wiley & Sons.
Mestrado em Estudos e Gestão da Cultura
Zeleza, T (ed) 2007 The study of Africa. The global and transnational engagements (Vol II). Dakar: CODESRIA.
Zeleza, T (ed) 2006 The Study of Africa. Disciplinary and interdisciplinary encounters (Vol I). Dakar: CODESRIA.
Ouédraogo, J-B & Cardoso, C (ed) 2011 Readings in methodology: African Perspectives. Dakar: CODESRIA. Em linha: https://www.codesria.org/spip.php?article1502&lang=en
Mestrado em Estudos Africanos
Bogdan, R & Biklen, S 1994 Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.
Mestrado em Educação e Sociedade
Treadwell, D, & Davis, A 2016 Introducing communication research: Paths of inquiry. Thousand Oaks: SAGE Publications, 3ª ed.
Quan-Haase, A., & Sloan, L. (eds.). 2022 The SAGE handbook of social media research methods. Sage.
Kubitschko, S., & Kaun, A. (eds). 2016 Innovative methods in media and communication research. Cham: Palgrave Macmillan.
Berger, A. A. 2018 Media and communication research methods: An introduction to qualitative and quantitative approaches. Thousand Oaks: SAGE Publications.
Mestrado em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação
Se necessário, solicitar referências adicionais ao/à(s) docente(s).
Mestrado em Ciências do Trabalho e Relações Laborais
Pollock III, Philip H.& Edwards, B C 2019 The Essentials of political analysis. 6ªed., Washington D.C.: CQ Press.
Silverman, D (2018) Doing qualitative research. Los Angeles: Sage.
Johnson, J B & Reynolds, H T 2020 Political Science research methods, 9ª ed. Los Angeles: Sage.
Mestrado em Ciência Política
Se necessário, solicitar referências adicionais ao/à(s) docente(s).
Mestrado em Administração Escolar
Se necessário, solicitar referências adicionais ao/à(s) docente(s).
Mestrado em Ação Humanitária
Na medida em que o desenho de pesquisa pode ter algumas especificidades em função da área científica de pesquisa, listam-se abaixo algumas sugestões de suporte bibliográfico.
Authors:
Reference: null
Year:
Direitos Humanos e Dimensões Legais em Ação Humanitária
OA1: descrever a estrutura do direito internacional e seus ramos;
OA2: analisar vários aspectos do Direito Internacional Humanitário relacionados com operações de ajuda humanitária, particularmente a proteção de civis;
OA3: entender criticamente os princípios e padrões humanitários;
OA4: compreender o contexto jurídico das operações e intervenções de ação humanitária e dos mecanismos internacionais de proteção dos direitos humanos;
OA5: descrever os deveres legais do pessoal envolvido na ajuda humanitária;
OA6: demonstrar a capacidade de fundamentar recomendações para políticas, programas e projetos de programas com base nos princípios e valores humanitários.
São os seguintes os Conteúdos programáticos (CP) desta UC:
CP1: Estrutura do direito internacional
CP2: Direito internacional humanitário, direito de asilo e direitos humanos
CP3: Princípios humanitários e códigos de conduta
CP4: Deveres legais dos pessoal envolvido nas missões humanitárias
CP5: Dilemas legais na Ação Humanitária
CP6: Questões éticas na Ação Humanitária
OPÇÃO 1: Avaliação contínua
30% contribuição para a discussão de temas em aula
70% trabalho individual
OPÇÃO 2: Exame
100% trabalho individual
Title: Zwitter, Andrej. Humanitarian Action: Global, Regional and Domestic Legal Responses. Cambridge, England: Cambridge University Press, 2015.
Van Engeland, Anicée. ?Contextualisation of Humanitarian Assistance and Its Shortcomings in International Human Rights Law.? Israel Law Review, vol. 49, no. 2, 2016, pp. 169?195., doi:10.1017/S0021223716000054.
Heintze, Hans-Joachim and Zwitter, Andrej. International Law and Humanitarian Assistance: A Crosscut Through Legal Issues Pertaining to Humanitarianism. Heidelberg, Germany; New York: Springer, 2011.
Cahill, Kevin M. Basics of International Humanitarian Missions. New York: Fordham University Press, 2003.
Amaral Júnior, A. do.. O direito de assistência humanitária e a evolução dos direitos humanos: o surgimento de um novo direito. In Direito internacional, humanismo e globalidade : Guido Fernando Silva Soares : Amicorum Discipulorum Liber. São Paulo: Atlas, 2008.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Website: https://humanitarianencyclopedia.org/
Zimmermann, Andreas. ?Humanitarian Assistance and the Security Council.? Israel Law Review, vol. 50, no. 1, 2017, pp. 3?23., doi:10.1017/S0021223716000315.
World Conference on Religion and Peace, Program on Humanitarian Assistance. The Mohonk Criteria for Humanitarian Assistance in Complex Emergencies: Task Force on Ethical and Legal Issues in Humanitarian Assistance. New York, 1994.
UN, Office for the Coordination of Humanitarian Affairs, ?Global Humanitarian Overview 2018: A Consolidated Appeal to Support People Affected by Disaster and Conflict.? Geneva: UN, Office for the Coordination of Humanitarian Affairs, Geneva, 2018.
UN, Office for the Coordination of Humanitarian Affairs, ?Global Humanitarian Overview 2017: A Consolidated Appeal to Support People Affected by Disaster and Conflict.? Geneva: UN, Office for the Coordination of Humanitarian Affairs, Geneva, 2016.
UN, Office for the Coordination of Humanitarian Affairs, ?Global Humanitarian Overview 2016: A Consolidated Appeal to Support People Affected by Disaster and Conflict.? Geneva: UN, Office for the Coordination of Humanitarian Affairs, Geneva, 2015.
Sphere Association. The Sphere Handbook: Humanitarian Charter and Minimum Standards in Humanitarian Response. 4th Edition. Sphere Project, 2018.
Slim, Hugo. Humanitarian Ethics: A Guide to the Morality of Aid in War and Disaster. New York: Oxford University Press, 2015.
Santos Nascimento, Daniela. ?The Inclusion of Human Rights in Humanitarian Assistance: The Difficult but Necessary Way between Theory and Practice.? Anuario De Acción Humanitaria y Derechos Humanos, 2004: 41-84.
Office for the Coordination of Humanitarian Affairs (OCHA), ?Strengthening of the Coordination of Emergency Humanitarian Assistance of the United Nations: Annual Report of the Secretary-General.? New York: OCHA, Policy Development and Studies Branch, United Nations, New York, 2011. https://www.unocha.org/sites/unocha/files/dms/Documents/SG%20Report%20Coordination%202011.pdf
Moslehi, Shandiz, et al. ?Characteristics of an Effective International Humanitarian Assistance: A Systematic Review.? PLoS Currents, vol. 8, 2016, doi: 10.1371/currents.dis.706b7dc0e8382b55a20d6f7d0cf14257.
Maxwell, Daniel G and Gelsdorf, Kirsten. Understanding the Humanitarian World. Routledge, 2019.
Macalister-Smith, Peter and Nijhoff, Martinus. International Humanitarian Assistance: Disaster Relief Actions in International Law and Organization. 1985.
Luquini, Roberto de Almeida. "A aplicação do Direito Internacional Humanitário nos conflitos novos: conflitos desestruturados e conflitos de identidade ou étnicos." Revista de Informação Legislativa, 40 (158), pp. 127-142, 2003.
Jubilut, Liliana Lyra. "A reforma humanitária na ONU e a necessidade de uma abordagem baseada em direitos para a assistência humanitária internacional." Carta internacional 3.1, 2008: 38-41.
Inter-Agency Standing Committee (IASC), ?Preparedness: Saves Time, Money and Lives.? Geneva: IASC, Geneva, 2011.
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Helton, Arthur C. The Price of Indifference: Refugees and Humanitarian Action in the New Century. Oxford, England; New York: Oxford University Press, 2002.
Heintze, Hans-Joachim and Theilbörger, Pierre. International Humanitarian Action: NOHA Textbook. Springer, 2017.
Hague Advisory Council on International Affairs. Humanitarian Aid: Redefining the Limits. The Hague, 1998.
Contemporaneidade, 2017: 91-117.
Guerra, Sidney, "Conflitos armados, catástrofes e assistência humanitária: uma leitura a partir do direito internacional das catástrofes e a necessária mudança de paradigma." In Direito Público Contemporâneo, Sidney Guerra, Tarin Cristino Frota Mont?alverne, Henrique Ribeiro Cardoso. Curitiba: Instituto Memória, Centro de Estudos da
Giannini, Renata Avelar. "A Organização das Nações Unidas e o desafio das intervenções humanitárias." São Paulo, UNESP, UNICAMP e PUC-SP, 2006.
Espiell, Hugo Gross. "Os fundamentos jurídicos do direito a assistência humanitária." O Direito a Assistência Humanitária: Anais do Colóquio Internacional Sobre o Direito à Assistência Humanitária. Trad. de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. Rio de Janeiro: Garamond, 1999.
Erra, Sofia, e Helena Mouro. "Intervenção do serviço social em contexto de catástrofe: caso da Madeira 2010." Coimbra, Instituto Superior Miguel Torga, 2012.
Cherem, Mónica Teresa Costa Sousa. "Direito internacional humanitário." Santa Catarina, Universidade Federal de Santa Catarina, 2002.
Cahill, Kevin M. The Pulse of Humanitarian Assistance. New York: Fordham University Press, 2007.
Carbonnier, Gilles. Humanitarian Economics: War, Disaster and the Global Aid Market. London: Hurst, 2015.
Borton, John, Support to Internally Displaced Persons: Learning from Evaluations: Synthesis Report of a Joint Evaluation Programme. Stockholm: Sida, Stockholm, 2005.
Amaral Júnior, A. do.. O direito de assistência humanitária. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001.
Abild, Erick, ?Creating Humanitarian Space: A Case Study of Somalia.? Geneva: UNHCR, Policy Development and Evaluation Service, Geneva, 2009.
Authors:
Reference: null
Year:
Liderança e Gestão de Equipas em Ação Humanitária
O aluno que complete com sucesso esta Unidade Curricular será capaz de:
OA1 - Conhecer e avaliar criticamente os processos psicossociais que condicionam a liderança e o funcionamento das equipas em organizações humanitárias.
OA2 - Utilizar métodos e técnicas para diagnosticar e intervir nos principais problemas relacionados com a gestão das equipas no contexto humanitário
1. Liderança de equipas em ações humanitárias
2. Fatores de eficácia das equipas
3. Regulação e monitorização do trabalho em equipa
4. Técnicas de diagnóstico e intervenção em equipas
5.Princípios éticos na liderança e trabalho em equipa em ações humanitárias
1) Avaliação ao longo do semestre: Instrumentos: trabalhos ou casos, individuais/grupo (50%) e teste escrito individual (50%). Aprovação: a) mínimo 8 valores em cada uma das provas; b) classificação final mínima. 10 valores; e, c) assiduidade em 80% das aulas.
2) Avaliação por exame (1ª época): teste escrito (100%), com classificação mínima 10 valores.
3) Avaliação por exame (2ª época): teste escrito (100%) com classificação mínima 10 valores. Escala: 0-20 valores.
Title: Salas, E., Goodwin, G. F. & Burke, C. S. (Eds.). (2009). Team effectiveness in complex organizations. Cross-disciplinary perspectives and approaches. New York: Psychology Press.
Cobb, A. T. (2012). Leading project teams: The basics of project management and team leadership. Thousand Oaks: Sage Publications, Inc.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Uitdewilligen, S., & Waller, M. J. (2018). Information sharing and decision-making in multidisciplinary crisis management teams. Journal of Organizational Behavior, 39(6), 731?748
Santos, C.M., Passos, A.M., Uitdewilligen, S., & Nübold, A. (2016). Shared temporal cognitions as substitute for temporal leadership: An analysis of their effects on temporal conflict and team performance. The Leadership Quarterly, 27, 574-587.
Maynard, M. T., Kennedy, D. M., Sommer, S. A., & Passos, A. M. (2015). Team cohesion: A theoretical consideration of its reciprocal relationships within the team adaptation nomological network. Research on Managing Groups and Teams, 83?111.
Marks, M. A., Mathieu, J. E., & Zaccaro, S. J. (2001). A temporally based framework and taxonomy of team processes. Academy of Management Review, 26, 356-376.
De Cremer,D. & Pillutla, M. M. (2012). Making negotiations predictable - what science tell us?. New York: Palgrave MacMillan.
Burke, C. S., Shuffler, M. L., & Wiese, C. W. (2018). Examining the behavioral and structural characteristics of team leadership in extreme environments. Journal of Organizational Behavior, 39(6), 716?730.
Authors:
Reference: null
Year:
Saúde Pública em Ação Humanitária
OA1:Discutir a história, os princípios e as principais áreas de prática em saúde pública e aplicar este conhecimento a questões de saúde contemporâneas e contextos de ação em Emergência Humanitária.
OA2:Aplicar perspectivas multidisciplinares como estruturas sociais, epidemiologia, prática clínica, desenvolvimento comunitário, governança e políticas de saúde, para explorar questões e práticas de saúde pública.
OA3:Demonstrar domínio na seleção, análise, avaliação e uso de informações relevantes para questões e ações de saúde pública com compreensão contextual de métodos específicos de pesquisa.
OA4:Conhecer as principais necessidades e cuidados inerentes a Emergências Medico-Humanitárias, mostrando as suas especificidades e as dinâmicas que as atravessam.
OA5:Planear, desenvolver e propor respostas eficazes a questões de saúde pública, que demonstrem domínio dos princípios da saúde pública e seus principais campos de prática.
CP1: Emergências Humanitárias e Saúde Pública
1. O papel da Saúde Pública em emergência: História, Determinantes e Prioridades
2. Emergências Medico-Humanitárias: coordenação e atores
CP2: Informação de Saúde Pública em Emergências Humanitárias:
1. Epidemiologia, Vigilância e Indicadores de Saúde Pública
2. Avaliação em Emergência: Desenho de um programa de Saúde
CP3: Cuidados de Saúde em Emergências Humanitárias
1. Saúde Infantil e Neonatal
2. Saúde Mental, Apoio Psicossocial e Proteção
3. Saúde Materna, Sexual e Reprodutiva
CP4: Saúde e Emergências Humanitárias Complexas –Necessidades das Populações Afetadas
1. Desastres Naturais, Conflitos e Desnutrição e Segurança Alimentar
2. Saúde de Migrantes e Refugiados
3. Epidemias em contextos humanitários
4. Água, Saneamento, Higiene e Promoção da Saúde
CP5: Riscos, Desafios e oportunidades para futuras Emergências Humanitárias
1. Inovação em Saúde e Nexo Humanitário -desenvolvimento-paz
2. Alterações climáticas
Os/as estudantes podem optar por uma das duas modalidades de avaliação previstas na UC: 1) avaliação ao longo do semestre; 2) avaliação por exame.
- A avaliação ao longo do semestre tem duas componentes: 1) Componente individual - realização de um teste escrito, em aula; 2) Componente de grupo - elaboração de um trabalho de grupo para apresentação em sala de aula (com entrega do respetivo suporte da apresentação), correspondente a um projeto de pesquisa com desenho de um programa de saúde adaptado a um contexto específico. A nota final resulta de uma média ponderada dos dois momentos de avaliação: projeto de grupo (60%); teste escrito individual (40%), desde que igual ou superior a 7 valores. Os/as estudantes que não obtiverem no teste a nota mínima de 7 valores reprovarão à UC e ficarão admitidos/as à avaliação por exame. A avaliação ao longo do semestre implica a presença dos/as estudantes em pelo menos 50% das aulas. A participação em aula e através da plataforma Moodle é valorizada.
- A avaliação por exame ocorre, exclusivamente, durante o período de avaliações e incide sobre toda a matéria lecionada na unidade curricular. Consiste numa prova escrita individual. São admitidos/as a esta modalidade de avaliação os/as estudantes que por ela tenham optado e os/as estudantes que não tenham obtido aprovação na modalidade de avaliação ao longo do semestre.
Title: Save the KidsUK. Toolkits: A practical guide to planning, monitoring, evaluation and impact assessment. Downloadable at: http://www.savethechildren.org.uk/resources/online-library/toolkits-practical-guideplanning-monitoring-evaluation-and-impact
The Sphere Project. Humanitarian Charter and Minimum Standards in Humanitarian Response. Available online: http://www.spherehandbook.org/en/the-humanitariancharter/
Teller, Siri and Roche, Niall (eds). Public Health in Humanitarian Action. University of Copenhagen, Copenhagen, 2016. ? downloadable at http://globalhealth.ku.dk/phha/
Authors:
Reference: null
Year:
Dissertação em Ação Humanitária
No final da UC os estudantes deverão ser capazes de:
OA1. Seleccionar e aplicar ferramentas e metodologias para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa aplicado a diferentes contextos.
OA 2. Construir e aplicar opções metodológica da dissertação e na condução de uma investigação teoricamente fundada e empiricamente sustentada.
CP1. Consulta de ideias para projectos de pesquisa. Disponibilização de exemplos.
CP2. Indicações sobre orientação e apoio, e sobre a elaboração do projecto.
CP3. Linhas orientadoras para a elaboração do projecto de pesquisa (objectivos, teoria, metodologia, empiria, bibliografia). Recursos a consultar.
CP4. Elaboração do enquadramento teórico e definição de métodos e técnicas. Especificidades e interdisciplinaridades.
CP5. Organização e redação do relatório
CP6. Apresentação e debate dos planos de dissertação e projecto.
A dissertação de mestrado em Ação Humanitária é apresentada e defendida em provas públicas e será avaliada por um júri. A avaliação baseia-se no mérito científico da dissertação nas suas componentes teórica, metodológica e empírica, e na qualidade da sua apresentação e defesa orais. Aplicam-se as classificações vigentes no ISCTE-IUL para o grau de Mestre.
BibliografiaTitle: Nichols, P. (1991). Social survey methods: a field-guide for development workers. Oxford: Oxfam.
Bryman, A. (2016). Social Research Methods. Oxford, Oxford University Press.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Zwitter, A. (2016). Humanitarian Intelligence. A Practitioner's Guide to Crisis Analysis and Project Design. Maryland, Rowman & Littlefield Publishers.
Wolcott, H. F. (1990). Making A Study ?More Ethnographic.? Journal of Contemporary Ethnography, 19(1), 44?72.
Schiefer, U., L. Bal-Döbel, A. Batis, R. Döbel, J. Nogueira, P. Teixeira. (2007). Manual de Planeamento e Avaliação de Projectos. S. João do Estoril, Ed. Principia.
Della Porta, D., & Keating, M. (Eds.). (2008). Approaches and Methodologies in the Social Sciences. A Pluralist Perspective. Cambridge: Cambridge University Press.
Authors:
Reference: null
Year:
Trabalho de Projeto em Ação Humanitária
OA1. Fornecer aos alunos ferramentas e metodologias para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa aplicado a diferentes contextos.
OA 2. Desenvolvimento de competências e capacidades da construção metodológica do trabalho de projeto e da condução de uma investigação teoricamente fundada e empiricamente sustentada.
CP1. Consulta de ideias para projectos de pesquisa. Disponibilização de exemplos.
CP2. Indicações sobre orientação e apoio, e sobre a elaboração do projecto.
CP3. Linhas orientadoras para a elaboração do projecto de pesquisa (objectivos, teoria, metodologia, empiria, bibliografia). Recursos a consultar.
CP4. Elaboração do enquadramento teórico e definição de métodos e técnicas. Especificidades e interdisciplinaridades.
CP5. Indicações sobre plano de análise. Elaboração do plano de análise de dados.
CP6. Indicações sobre tratamento e análise de dados.
CP7. Familiarização dos alunos com as investigações em curso e apresentação oportunidades de inserção em equipas de investigação de projetos.
CP8. Seminário com a apresentação e debate dos planos de projeto.
O trabalho de projeto em Ação Humanitária é apresentado e defendido em provas públicas e será avaliada por um júri. A avaliação baseia-se no mérito científico do trabalho de projeto nas suas componentes teórica, metodológica e empírica, e na qualidade da sua apresentação e defesa orais. Aplicam-se as classificações vigentes no ISCTE-IUL para o grau de Mestre.
BibliografiaTitle: Zwitter, A. (2016). Humanitarian Intelligence. A Practitioner's Guide to Crisis Analysis and Project Design. Maryland, Rowman & Littlefield Publishers.
Schiefer, U., L. Bal-Döbel, A. Batis, R. Döbel, J. Nogueira, P. Teixeira. (2007). Manual de Planeamento e Avaliação de Projectos. S. João do Estoril, Ed. Principia.
Nichols, P. (1991). Social survey methods: a field-guide for development workers. Oxford: Oxfam.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Wolcott, H. F. (1990). Making A Study ?More Ethnographic.? Journal of Contemporary Ethnography, 19(1), 44?72.
Della Porta, D., & Keating, M. (Eds.). (2008). Approaches and Methodologies in the Social Sciences. A Pluralist Perspective. Cambridge: Cambridge University Press.
Bryman, A. (2016). Social Research Methods. Oxford, Oxford University Press.
Authors:
Reference: null
Year:
Estágio de 2º Ciclo
Os objetivos de aprendizagem do Estágio são adaptados a cada estágio e à instituição onde o mesmo é desenvolvido. Estes são:
OA1. Adquirir competências técnicas associadas a métodos e técnicas para a ação no âmbito de instituições de natureza diversa relacionadas com os objetivos gerais e de aprendizagem do mestrado;
OA2. Desenvolver competências de investigação e investigação-ação no âmbito de organizações relacionadas com o mestrado;
OA3. Elaborar um relatório de estágio que revele reflexão analítica do contexto profissional ou académico;
OA4. Construir indicadores de registo e avaliação da prática profissional.
1. Temática e problema de estágio
2. Plano de estágio
3. Quadro teórico e metodológico
4. Metodologia de investigação-ação colaborativa
5. Avaliação
6. Relatório
Relatório individual de estágio, que contém os seguintes elementos:
a) Caracterização do contexto institucional (história, organização, políticas e serviços, atividades, estrutura orgânica e funcionamento);
b) Enquadramento do local do estágio;
c) Descrição das atividades desenvolvidas (funções, responsabilidades, agentes, processos de trabalho, metodologias utilizadas)
d) Balanço crítico e teoricamente fundamentado
e) Bibliografia
A UC não contempla a modalidade de avaliação por exame.
Title: - Sweitzer, H. Frederick e King, Mary A. (2014), The Successful Internship: Personal, Professional, and Civic Development in Experiential Learning, Belmont, CA: Brooks/Cole, Cengage Learning.
- Reeher, Gant e Mariani, Mack (2002), The Insider's Guide To Political Internships: What To Do Once You're In The Door, Nova Iorque: Basic Books
- Neves, José, Garrido, Margarida, Simões Eduardo (2008), Manual de Competências Pessoais, Interpessoais e Instrumentais. Teoria e Prática, Lisboa: Editora SÍLABO
- Della Porta, Donatella e Keating Michael (eds.) (2008) Approaches and Methodologies in the Social Sciences. A Pluralist Perspective, Cambridge: Cambridge University Press
- Courtney, Roger (2013), Strategic Management in the Third Sector, Basingstoke: Palgrave Macmillan
- Capucha, Luís (2008), Planeamento e Avaliação de Projetos. Guião Prático, Lisboa: ME/DGIDC
Authors:
Reference: null
Year:
Optativas recomendadas
As optativas recomendadas são unidades curriculares específicas da área da Ação Humanitária do Iscte. O plano de estudos permite selecionar qualquer outra optativa livre oferecida pelos cursos do Iscte.
Nota: O funcionamento das unidades curriculares optativas está sujeito a um n.º mínimo de inscrições.
1º semestre
- Estágio de 2º ciclo
- Avaliação Participativa em Ação Humanitária
- Gestão de Projetos em Ação Humanitária
- Cooperação Internacional em África
- Urbanismo Humanitário e os Processos Colaborativos
2º semestre
- Migrações Internacionais Contemporâneas
- Estratégia em Ação Humanitária
Objetivos
O mestrado em Ação Humanitária pretende dotar os estudantes de:
Formação académica sólida na área da prevenção, preparação, resposta e recuperação em ação humanitária
Formação multidisciplinar e interdisciplinar focada na capacidade de análise crítica e desenvolvimento de respostas/soluções para situações de catástrofe, emergência ou ação humanitária continuada
Capacidade para reflexão crítica, criativa e autónoma sobre os impactos das intervenções, suportada por instrumentos de análise rigorosos e técnicas de investigação adaptadas à vertente académica, mas também ajustadas às necessidades específicas da área profissional.
Os objetivos e a estruturação dos conteúdos assentam na análise das necessidades de profissionalização e de competências identificadas a nível internacional (ex., EUHAP Qualifications Framework; CHS Alliance Core Humanitarian Competency Framework).
Acreditações