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Professor da Iscte Business School Convidado pela Comissão Europeia para liderar Projeto sobre o Futuro das Big Tech na Europa até 2040
Sandro Mendonça, Professor e Economista da Iscte Business School, foi recentemente convidado pela Comissão Europeia, em colaboração com a DG Research e a DG Connect, para liderar um projeto de grande relevância. O projeto analisará o papel e o impacto das Big Tech na Europa até o horizonte de 2040.
A equipa do projeto será composta por membros de várias nacionalidades europeias, incluindo Daniele Archibugi, Lena Tsipouri e Anna Gerbrandy, dois economistas e uma jurista. Juntos, eles se dedicarão a examinar as implicações das Big Tech, empresas de tecnologia de grande porte que estão a redefinir o mundo moderno.
O estudo destaca a liderança das Big Tech na investigação e desenvolvimento (P&D) e a sua influência sem precedentes na economia global. Diante desta nova realidade, a Europa enfrenta uma série de questões cruciais que requerem atenção e ação imediata.
O projeto visa antecipar as implicações das Big Tech para o futuro da Europa até 2040, explorando cenários e desafios alternativos. Quatro cenários distintos foram delineados: "Winners Tech All", "Pax Technologica", "Re-matching" e "Closet Liberalism", cada um apresentando desafios e oportunidades únicas para o continente europeu.
Num relatório inovador destinado à Comissão Europeia, os autores, com a contribuição de 30 especialistas da indústria e academia, propõem estratégias para que a União Europeia mantenha a sua posição competitiva num mundo influenciado pelas Big Tech.
Entre as conclusões estratégicas destacam-se a necessidade de:
- Reforçar as regulamentações e ações anti-monopolistas para conter o poder de mercado das Big Tech.
- Investir significativamente em investigação e inovação para promover a capacidade produtiva da Europa em setores-chave.
Sob a liderança do Professor Sandro Mendonça, este projeto promete fornecer insights estratégicos para orientar as políticas e estratégias da União Europeia relativamente às Big Tech, garantindo assim a competitividade e o bem-estar económico da Europa até 2040.